Histórias da minha rua / Maria Cecília Correia ; il. Maria Keil Amaral
AUTOR(ES): Correia, Maria Cecília; Keil, Maria, 1914-, il.
PUBLICAÇÃO: Lisboa : Portugália Editora, [195-]
Maria Cecília Correia Borges Cabral Castilho (1919-1993) nasceu em Viseu e faleceu em Lisboa. Conhecida nos meios literários por Maria Cecília Correia, dedicou-se sobretudo à Literatura Infantil. Deixou um conjunto de livros inspirados no real, no quotidiano e cujas histórias têm como tema o mundo da criança: a beleza, o sonho e a magia.
Destacam-se na sua obra as Histórias da Minha Rua (Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho), Histórias de Pretos e Brancos, Histórias do Ribeiro, O Coelho Nicolau, Amor Perfeito e O Besouro Amarelo. Para adultos, publicou Pretérito Presente e Presença Viva. Colaborou na revista Modas e Bordados e no Diário Popular. A escritora apoiou várias organizações ligadas à criança, participando com outros escritores na celebração do Dia Internacional do Livro para a Infância e Juventude. Muitos dos seus textos foram inseridos na exposição Brincar Através da Pintura, no Centro Infantil Artístico da Fundação Calouste Gulbenkian.
Destacam-se na sua obra as Histórias da Minha Rua (Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho), Histórias de Pretos e Brancos, Histórias do Ribeiro, O Coelho Nicolau, Amor Perfeito e O Besouro Amarelo. Para adultos, publicou Pretérito Presente e Presença Viva. Colaborou na revista Modas e Bordados e no Diário Popular. A escritora apoiou várias organizações ligadas à criança, participando com outros escritores na celebração do Dia Internacional do Livro para a Infância e Juventude. Muitos dos seus textos foram inseridos na exposição Brincar Através da Pintura, no Centro Infantil Artístico da Fundação Calouste Gulbenkian.
Maria Cecília Correia. [Consult. 13-11-2009]. Disponível em ttp://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/cecilia.htm
Maria Keil
Acompanhou F. Keil do Amaral toda a vida, desde que casaram muito novos e viajaram juntos, começando por uma permanência em Paris quando F. Keil ganhou o Concurso para o Pavilhão de Portugal da Exposição Universal de Paris, de 1937.
Fez pintura, sobretudo retratos; publicidade; tentativas de renovação da talha em madeira para móveis e desenho de móveis; decoração de interiores; cartões para tapeçarias (Hotel Estoril Sol, TAP de Nova Iorque, Copenhaga, Madrid, Casino Estoril, etc.); pinturas murais a fresco; cenários e figurinos para bailados; selos; azulejos (Metropolitano de Lisboa, Av. Infante Santo, TAP de Paris e Nova Iorque, União Eléctrica Portuguesa, Casino de Vilamoura, Aeroporto de Luanda, etc.).
Ilustrou numerosas obras, nomeadamente livros para crianças. Fez desenhos para as colectâneas sobre Bernardim Ribeiro, Castro Alves, Olavo Bilac e Tomás António Gonzaga, integradas na colecção As mais belas poesias da língua portuguesa.
Escreveu e ilustrou três livros para crianças e dois para adultos: O pau-de-fileira, Os presentes e As três maçãs; Árvores de domingo e Anjos do mal.
Fez também ilustrações para revistas, nomeadamente Panorama, Seara Nova, Vértice, Ver e crer e Eva. As suas obras têm sido expostas em exposições, individuais e colectivas.
Maria Keil. [Consult. 13-11-2009]. Disponível em http://tipografos.net/portugal/maria-keil.html
Histórias da Minha Rua (1953), de Maria Cecília Correia, foi o seu primeiro livro com ilustrações exclusivamente pensadas e sentidas para crianças. O recorte das figuras, a simplicidade dos motivos, a ausência de claro-escuro, os fundos neutros e a estilização graciosa e directa, característicos da linguagem gráfica de Maria Keil, aí se revelaram com pujança.
Para um observador muito exigente, talvez o figurino de um automóvel ou o traje de algumas figuras permitam datar as ilustrações. Nada pior para Maria Keil, que entende que «não há nada mais difícil que fazer os desenhos para ilustrar os textos», na medida em que se trata de um «trabalho difícil e perigoso» pois «se não é muito bom, fica datado».
Para um observador muito exigente, talvez o figurino de um automóvel ou o traje de algumas figuras permitam datar as ilustrações. Nada pior para Maria Keil, que entende que «não há nada mais difícil que fazer os desenhos para ilustrar os textos», na medida em que se trata de um «trabalho difícil e perigoso» pois «se não é muito bom, fica datado».
Maria Keil. [Consult. 13-11-2009]. Disponível em http://purl.pt/708/1/maria-keil-01.html
Ouvir Maria Keil: http://static.publico.clix.pt/docs/imagens/mariakeil/index.html
e super fixe gosto bué do livro inspirei me logo para faser um trabalho
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