Outros tempos

"O maior defeito dos livros novos é impedir a leitura dos antigos." (Joseph Joubert)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Uma breve história do trigo

Rogério Ribeiro
Rogério Ribeiro (Estremoz, 31 de Março de 1930 - Lisboa, 10 de Março de 2008) foi um artista plástico português.


Fez a sua formação académica em pintura, na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, actual Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Foi sócio-fundador da Gravura — Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses (1956), onde desenvolveu intensa actividade como gravador. Trabalhou em cerâmica e em tapeçaria por encomenda de particulares, empresas e organismos oficiais. Em 1961 iniciou a sua actividade de professor de Pintura e Tecnologia na Escola de Artes Decorativas António Arroio (Lisboa). Primeiros trabalhos no âmbito do Design de Equipamento e Gráfico (1964) e colaboração com vários arquitectos nos estudos de cor e integração de materiais e trabalhos artísticos.
Foi professor da ESBAL desde 1970, instituição onde, em 1974, coordenou o grupo de trabalho de reestruturação do currículo escolar na área do Design. Em 1983 foi co-autor do projecto da Galeria de Desenho do Museu Municipal de Estremoz, com Joaquim Vermelho, Armando Alves e José Aurélio, entre outros.
Foi igualmente autor:
• Do projecto e montagem da Casa Museu Manuel Ribeiro de Pavia, em Pavia (Mora) (1985);
• Do projecto museológico da Fortaleza de Peniche (1987).
Dirigiu, desde 1988, a Galeria Municipal de Arte de Almada e, a partir de 1993 foi director da Casa da Cerca — Centro de Arte Contemporânea, em Almada.
No domínio da azulejaria realizou inúmeras obras, onde se destacam:
• A estação de metro da Avenida, em Lisboa (1959); • O átrio Norte da estação de metro dos Anjos, em Lisboa (1982);• O painel «Azulejos para Santiago» para a estação de metro de Santa Lucia, em Santiago do Chile (1996); • O painel «Mestre Andarilho» para o Fórum Romeu Correia, em Almada (1997); • Um painel para a estação de caminhos-de-ferro de Sete Rios, em Lisboa (1999); • Um painel para o Arquivo Histórico Municipal de Usuqui, no Japão (1999); • O painel «O Lugar da Água», no Espaço Museológico da rua do Sembrano, em Beja; • O «Monumento à Mulher Alentejana», inaugurado em 8 de Março de 2008, no Parque da Cidade, em Beja.


Expôs colectivamente desde 1950 e individualmente desde 1954. No domínio da ilustração de livros, uma das suas obras mais conhecidas é a da ilustração da edição de grande formato do romance de Manuel Tiago/Álvaro Cunhal «Até Amanhã Camaradas».
Outros títulos que ilustrou:
• Casa da Malta, de Fernando Namora (1956);
• Minas de S. Francisco, de Fernando Namora (1955);
• A vida mágica da sementinha: uma breve história do trigo, de Alves Redol (1956).
Rogério Ribeiro está representado em diversas colecções particulares, instituições privadas e museus. Em 2006 o Município de Estremoz, atribuiu-lhe a Medalha de Ouro da Cidade de Estremoz


Rogério Ribeiro. In Wikipedia. [Em linha]. [Consult. em 23de Dezembro de 2009]. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Rog%C3%A9rio_Ribeiro

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